Como Elon Musk quer criar 'vida eterna' transferindo informações do cérebro para o computador


Como Elon Musk quer criar 'vida eterna' transferindo informações do cérebro para o computador

A ideia é “libertar” o cérebro do corpo, quando este estiver envelhecido, e abrir a porta para uma vida digital

Usar a tecnologia para que ela nos permita “viver para sempre” parece uma possibilidade distante, mas, acredite, já há quem esteja trabalhando para que isso se torne realidade em menos tempo do que talvez imaginemos.

O empresário Elon Musk, por exemplo, está trabalhando em um projeto para conectar o cérebro humano a um computador. A ideia é “libertar” o cérebro do corpo, quando este estiver envelhecido, e abrir a porta para uma vida digital…eterna.

Esta e outras tecnologias fazem parte de um movimento chamado “transumanismo”, que defende o uso da tecnologia e da inteligência artificial para melhorar a qualidade da vida humana.

Trata-se de usar a tecnologia para aprimorar nosso estado intelectual, físico e psicológico, por meio, por exemplo, do chamado “mind-upload”, expressão criada dentro dessa filosofia para se referir à “transferência da mente” humana para um computador.

Os cientistas dizem que copiar a mente de alguém, suas memórias e personalidade em um computador é possível, em teoria - mas o cérebro tem muitos mistérios.

Ele têm 86 bilhões de neurônios, uma rede produzindo pensamentos via cargas elétricas.

Como um computador

Os cientistas analisam as funções do cérebro como a de um computador.

O cérebro transforma a entrada de dados, como os sensoriais, em ações, como o nosso comportamento, através de cálculos.

Para alguns cientistas, com a tecnologia certa, poderíamos copiar a mente em uma máquina.

Críticos argumentam que as complexidades do cérebro não podem ser replicadas.

Mas há quem esteja trabalhando para tornar isso possível.

Pesquisadores esperam conseguir, em 15 anos, mapear a atividade dos neurônios de um rato.

Ou seja, vai demorar, mas os transumanistas creem na fusão futura entre homem e máquina.

Via: Época Negócios