Netflix vai investir R$ 350 milhões em produções brasileiras em 2020


Netflix vai investir R$ 350 milhões em produções brasileiras em 2020

Em evento em São Paulo, diretor global de produto da empresa, Greg Peters, anunciou que serviço de streaming terá 30 produções locais entre este ano e o próximo; empresa já gerou 40 mil empregos diretos e indiretos no País.

O serviço de streaming Netflix anunciou, na manhã desta terça-feira, 29, que vai investir R$ 350 milhões em produções originais brasileiras ao longo do ano que vem. O anúncio foi feito por Greg Peters, diretor global de produto da empresa, em palestra na Futurecom, feira de telecomunicações e tecnologia que acontece nesta semana em São Paulo.

Segundo Peters, os recursos serão investidos em novas séries e temporadas de títulos já existentes, bem como filmes e documentários - ao todo, serão cerca de 30 produções entre 2019 e 2020. “Produzir histórias brasileiras têm sido um negócio doméstico, mas estamos aqui para mudar isso. Ninguém está fazendo o que estamos fazendo, mudando a forma como o entretenimento vai ser produzido”, afirmou o executivo.

Em sua fala, Peters reafirmou a importância da empresa de motivar os criadores de conteúdo locais, citando casos como os de KondZilla, que realizou a série Sintonia. “Hoje, é nosso segundo programa brasileiro mais popular na Netflix”, afirmou o executivo. “Isso não é algo que se faz com criadores separados em uma sala, em um escritório em uma cidade distante, mas sim com a vida local.” É algo que também movimenta a economia local: desde que começou a produzir conteúdo no País, em 2016, a Netflix já ajudou a gerar 40 mil empregos, entre vagas diretas e indiretas.

O executivo também falou sobre o esforço da empresa hoje em ter cada vez mais conteúdo pronto para ser consumido em qualquer país - segundo ele, todo lançamento da Netflix chega ao serviço pronto para ser assistido em 30 línguas diferentes, entre legendas e dublagens. “Na última semana, adicionamos húngaro, tcheco e vietnamita”, exemplificou. “Queremos que cada vez mais pessoas do mundo todo tenham acesso a grandes histórias. Para nós, a arte pode ajudar a reduzir o preconceito.”

Via Terra